A literatura portuguesa é conhecida por suas obras que exploram a experiência histórica e cultural de Portugal, mas também há uma necessidade de se olhar mais de perto a conexão cultural com o continente africano. É exatamente isso que a autora de “Negra Cavala Nua” faz, expor, através de sua narrativa, a vida de uma mulher africana no contexto da colonização e escravidão em Portugal.

O livro “Negra Cavala Nua” é uma jornada em busca da identidade, uma história que mergulha nas profundezas da experiência africana em Portugal. A autora mergulha no tempo e no espaço, traçando uma linha que liga a África ao Portugal colonial. É uma conquista narrativa que lembra a importância da oralidade em várias culturas africanas.

A protagonista do livro, embora não nomeada, é capaz de reconstruir a sua própria memória histórica com base naquilo que ela apreendeu no interior aproximado de um patrono, homem branco e com grandes influências como viticultor. Consegue obter-o, portanto ao mesmo tempo, capturar e desfazer e, assim, expressar a perplexidade de reconstrução que ela sofre.

A obra de “Negra Cavala Nua” também é um desafio aos estereótipos que cercam a vida africana na sociedade portuguesa, questionando a narrativa de um passado impoluto e de um presente sem contradições. A história é contada com uma linguagem simples, mas poderosa, que ressalta a importância da história e da memória na construção da identidade.

O livro é, de certa forma, também um olhar para si mesmo, uma exploração da própria condição humana. Como diz a própria autora sobre o seu livro『Assim actuando até esvaziar tudo quanto quer”emos»br correspondeu a ficção que se atentalha muito mesmo lucidamente a “cultura lente”. VoairNetMessage< MauramBook_to[L)einferwertband », tor paradox'].